O rio Mira nasce na Serra do Caldeirão e desagua no oceano Atlântico junto a Vila Nova de Milfontes e a parte mais propicia a um passeio de canoas em águas calmas é de Odemira à foz. Este passeio é tranquilo e segue o curso do rio com a ajuda da maré vazante, se bem que nos dois dias de aventura, levantou-se vento norte a partir do meio da manhã, o que veio dificultar um pouco a progressão. O passeio é como estar num oásis verde na paisagem Alentejana com sobreiros antigos, oliveiras, medronheiros, choupos e pastagens. Também há zonas de canavial onde se refugiam centenas de aves que tornam todo o meio envolvente ainda mais espectacular.
Os meus companheiros de aventura foram :
Euzinho |
Ricardo |
Carlos e João |
Vitinhas e Filipe |
André e Vitor |
Zé e Luísa |
O ajuntamento fez-se às seis da manhã em minha casa e dai partimos em direcção a Vila Nova de Milfontes onde deixamos uma viatura para quando chegássemos no outro dia de Odemira com as canoas, pudéssemos ir buscar as restantes viaturas.
Em Odemira e quando estávamos a fazer os preparativos para a aventura rio abaixo, aconteceu logo a primeira peripécia. Uma das canoas rebentou uma bóia e quando eu pensava que os coletes só estorvavam, desta vez, foi o que nos salvou, pois foi com eles que substituirmos a bóia. Portanto, nunca se esqueçam dos coletes, podem dar sempre jeito.
Preparativos |
Preparativos |
Bóia furada |
Problema resolvido |
Este troço é o mais natural do rio. Em puro sossego, rema-se por vastas paisagens de sapais, habitat de caranguejos, amêijoas e aves marinhas. Ao longo da viajem rio abaixo nota-se, que também a vegetação se altera por causa da salinidade da água.
Inicio da viagem |
O Adeus a Odemira |
Paisagem |
Paisagem |
Margem com sapais |
Paragem para o almoço |
Desembarque
|
Aqui nem vale a pena tentar |
Pequena pausa
No dia seguinte acordamos com um cenário de cortar a respiração. O nevoeiro assentou no rio e a paisagem envolvente era de um autentico cenário de filme.
Neste dia fizemos os restantes 12 quilómetros até Vila Nova de Milfontes, onde chegamos por volta da hora de almoço e onde também acabamos por almoçar.
É neste percurso que a comunhão com o estuário do rio Mira
se celebra da forma mais intensa. A vegetação, que varia consoante a salinidade
e a fauna com uma serie espécies identificadas, incluindo a àguia pesqueira que tivemos o privilegio de a ver, fazem desta troço uma experiência
ímpar e deslumbrante.
O cenário do amanhecer Cenário do amanhecer Cenário de filme Partida de Casa Branca |
A aventura continua
Pequenos luxos |
O que estarei euzinho a fazer???? O Nevoeiro a dissipar-se Já se vê o azul do céu |
Paisagem
Paisagem
A boa sensação dos grandes espaços naturais
Uma pequena pausa para reabastecer
Foi daquele monte que surgiu a ideia desta aventura
Milfontes à vista
Ponte
Ponte
Nevoeiro costeiro
A chegar ao fim
Apesar de para mim e para o Ricardo a expedição nos ter custado mais e termos chegado exaustos ao fim, devido à resistência de navegação das nossas canoas e não serem adaptadas a estas longas viagens, foi no entanto uma aventura inesquecível na companhia de pessoas extraordinárias com momentos intensos que perduraram na nossa memoria.