domingo, 25 de junho de 2017

Sunrise@Cântaro_Magro


Momento é um instante, menos ou mais intenso, que se guarda ou não na nossa memória e coração para toda a vida, um instante onde tudo se ganha ou tudo se perde, podemos sentir alegria e tristeza ou um sentimento de profunda grandeza.
Ver o Sol nascer no alto do Cântaro Magro foi um momento intenso que vou guardar com alegria por ter assistido a um encanto da natureza que dali é único e que cria em nós um sentimento de profunda grandeza.
Senti-me tão grande como o sol que estava a ver nascer e tão alto como a montanha que tinha de baixo dos meus pés, senti que todos os dias vale a pena ver o sol nascer, senti que ele nasceu para mim e que todos os dias quando nasce é mais um dia em que tenho oportunidade de guardar um momento tão especial como este.
Quis que me iluminasse, quis ser a sua luz dele para iluminar os que estão no meu coração, quis partilhar com todos o momento de grandeza que estava a viver.
Claro que esta aventura só se concretizou, porque existe uma pessoa com a luz do sol e de uma pureza inigualável, que faz questão de partilhar com os outros as emoções que já viveu e quer viver sempre que organiza e muito bem, mais um “sunrise@Cântaro_Magro”. A ele, ao grande António Cruz o meu eterno agradecimento por me proporcionar estes momentos tão especiais.

No entanto esta aventura começou no sábado às 6 da manhã em casa do Prodrive e Prodrive jr, com o destino de irmos apanhar os outros dois companheiros de aventura, o pjnsoares e a Lusitana Paixão e seguirmos para a Serra da estrela. Eu como estou numa fase em que as viagens de carro para mim são uma maçada, com estas pessoas simpáticas prestáveis e afáveis, o tempo passa tão depressa que a sensação que tenho e ser tele-transportado até ao destino.
Quando chegámos à serra começamos por fazer as caches à volta da lagoa comprida, num percurso que não foi muito exigente, mas que ainda assim deu para moer um pouco as pernas. Para compensar as vistas em todo o percurso foram magníficas e em dada altura temos a sensação de estarmos a ver um lençol de água suspenso na montanha, uma vista surreal e única. Nota ainda para a impressionante quantidade de água que jorrava do túnel vindo da Lagoa do Covão do Meio abrindo caminho até à lagoa comprida, um cenário digno de se ver que nos leva a pensar que de facto somos muito pequeninos e vulneráveis perante a mãe natureza.





De tarde fomos fazer umas caches no Estrela PT, onde já acabámos tarde e cansados. Da li fomos ao parque de campismo montar os nossos aposentos, para logo a seguir ainda irmos jantar com uma malta amiga e acabar a noite já tarde.



Às 4 da manhã já nos estávamos a levantar para ir ter com pessoal que ia subir o Cântaro Magro pela manhã. Quando cheguei ao sopé do Cântaro Magro e olhei para aquele recorte do calhau no escuro, fiquei expectante e com aquela vontade incontrolável de o subir e superar aquilo que já queria fazer há muito tempo. A subida revelou-se espectacular e relativamente fácil com um ou outro passo em que se requer mais algum cuidado. A chegada é outro momento de prazer pela conquista e superação. As vistas são deslumbrantes e a sensação de paz de espírito é inigualável.




Depois do momento intenso do nascer do sol, foi o regresso ao sopé e o início de mais um empeno até ao Cântaro Gordo com passagem pelo Covão d’Ametade e regresso. Este si um percurso de alta montanha muito duro que me deixou de rastos. 
Estou plenamente convencido que este fim-de-semana na Serra da Estrela levou-me provavelmente aos locais mais bonitos e emblemáticos desta região, chegando ao fim com a alma lavada e preenchida com momentos inesquecíveis e intensos, só possíveis por causa destas magnificas paisagens e sobretudo pelos companheiros de aventura. Sem eles não teria sido a mesma coisa e foram eles que tornaram esta aventura mais intensa agradável e inesquecível.








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