Este ano as férias foram dedicadas aos Picos da Europa e ao conhecimento de uma das zonas mais bonitas de Espanha. As Astúrias. Sem antes termos visitado os lagos de Sanábria, também eles de rara beleza natural.
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Lagos de Sanábria |
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Lagos de Sanábria |
O Parque Natural dos Picos da Europa olha o mar. Cruzam-se os ares do Cantábrico e os cumes altos das montanhas, as salamandras, os
veados, os pastores de outros tempos e os lagos de origem glaciar. Sente-se a natureza em todo o seu esplendor, sente-se o ar frio da alta montanha, sente-se que não somos nada perante tanta imponência. Mas estes sentimentos enchem-nos a alma e dão-nos anos de vida.
Tínhamos como grande objectivo, fazer a Ruta del Cares . A La Ruta del Cares também chamado de garganta divina , é um
impressionante desfiladeiro que corre ao longo de um caminho espectacular
esculpido e cercada por montanhas de quase 2.000 metros e sempre ao lado do rio
Cares.
Em 1916 começou-se a delinear um caminho sinuoso e precário
para os operadores da empresa Elétrica de Viesgo, para construir e manter um
canal de água. É esse caminho que hoje se percorre entre Cain (Leon) e Poncebos (Astúrias). Na verdade atravessam praticamente toda a cordilheira montanhosa dos Picos de Sul a Norte.
A Ruta começa ainda dentro de Cain e depois de atravessar uma ponte, percorre-se a parte mais bonita dos cerca de 11km. As boas vindas faz-se a traves de uma pequena barragem, para logo a seguir entrámos nuns túneis com grandes janelas esculpidas na pedra.
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Capelinha de Cain |
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Inicio |
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Barragem |
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Barragem com canal para a subidas dos peixes |
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O inicio da garganta divina |
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Os túneis |
A seguir caminha-se mais um pouca até à ponte de Bolin onde as vistas para o rio são de cortar a respiração, dado a altura a que esta está do rio.
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A caminho da ponte |
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A ponte |
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Vistas da Ponte |
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Vistas da Ponte |
Depois seguimos até Poncebos na companhia das cabras e de boca aberta por toda a imponência daquele desfiladeiro. Por muitas fotos que eu pose-se aqui, nunca conseguiria mostra-vos o quanto é bonito toda esta rota.
No segundo dia, fomos visitar Fuente Dé. Em pleno coração dos Picos da Europa encontra-se esta pequena localidade que tem como ponto de atracão um teleférico que leva os viajantes até ao alto das montanhas num desnível de 753 metros em cerca de 4 minutos. Mas tivemos azar com o clima e não deu para fazer a rota pedestre que tínhamos previsto e assim acabámos por desfrutar da subida no teleférico e das vistas de cortar a respiração do alto da montanha. Neste dia acabámos em Congas de Onís contornando todo o sistema montanhoso central.
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O Antigo teleférico |
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O novo teleférico |
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Cá de baixo |
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Lá de cima |
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As vistas do alto da montanha |
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No vertiginoso miradouro |
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Por aqui também existem cabras |
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E cavalos |
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A imponência dos picos |
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Era por ali que queríamos ir |
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A caminho de Canas de Onís |
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Ponte Romana de Canas de Onís |
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Canastros típicos das Astúrias |
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Os aposentos durante as férias |
Ao terceiro dia subimos de Canas de Onís para Covadonga. Um dos locais mais bonitos de toda a viagem, não há palavras para descrever a beleza deste local e dos seus lagos glaciares.
Covadonga tem um riquíssimo património histórico, cultural e monumental. Foi aqui que se deu a Batalha de Covadonga. A Batalha de Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares Cristãs na Hispânia a seguir à invasão árabe de 711. Uma década depois, provavelmente no verão de 722, a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania cristã no norte da Península Ibérica, e é considerada por muitos autores como o início da Reconquista e dos condados que se seguiram em toda a Península Ibérica.
Para subir de Covadonga para os lagos actualmente e durante o período de Verão só é permitido em autocarros que fazem esta ligação numa estrada estreita e com planos acentuados de inclinação. Uma viagem absolutamente vertiginosa.
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Santuário de Covadonga |
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Santuário de Covadonga |
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O Interior do Santuário |
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Interior do Santuário |
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Do interior do Santuário |
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Santuário |
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Mosteiro de Covadonga |
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Mosteiro de Covadonga |
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Nos jardins de Covadonga |
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Lagos de Covadonga |
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Nos lagos |
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Os lagos |
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Nas minas dos lagos |
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Lago Enol |
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Abrigo |
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Prados |
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Casa do Pastor |
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Nós |
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Lago La Ercina |
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Lago La Ercina
Os últimos dias foram passados nas costa Cantábrica das Astúrias, em praias paradisíacas e difíceis de descrever por terem uma rara beleza natural.
Acentuámos praça em Ribadesella, uma localidade costeira com uma magnifica praia e com uma historia antiga. Segundo os historiadores, já é habitada desde a pré-historia no Paleolítico com pinturas rupestres em algumas das suas grutas que por ali existem. Também é em Ribadesella que existe uma das competições de canoas mais famosas de Espanha e que atrai centenas de atletas todos os anos. Trata-se da Sella, uma competição que consiste em descer o rio Sella o mais rápido possível. Este rio nasce nos nos Picos e desagua nesta localidade.
Dentro de algumas praias que visitámos não posso deixar de salientar duas. A praia Gulpiyuri por ser singular. Uma praia interior formada pela erosão do mar que escavou a rocha e a praia Bellota por causa da sua rara beleza natural.
Praia de Ribadesella
Praia Gulpiyuri
Praia Bellota
Costa Cantábrica
Rio Sella
Voltámos de alma cheia e com muita vontade de um dia poder voltar, foi uma viagem onde tivemos a oportunidade de ver paisagens naturais das mais bonitas que alguma vez vimos. O contacto com a natureza aqui é sentido de uma forma exponencial e extraordinário. Só temos uma palavra para descrever toda esta zona "BRUTAL".
No regresso ainda houve tempo para visitar a lindíssima e antiga cidade de Salamanca com um património fantástico e bonito.
Salamanca
Praça Maior
Catedral
Biblioteca
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