sábado, 11 de dezembro de 2021

O triangulo dos Açores 2021

 


Estas férias foram marcadas por uma noticia pouco agradável. À Manuela foi-lhe diagnosticado cancro
na mama e antes que a Manuela começasse os tratamentos que são violentos, tanto fisicamente como psicologicamente, resolvemos fazer umas férias o mais despreocupados possível, para descontrair, limparmos a cabeça e gozar aquilo que a vida nos pode oferecer da maneira mais minimalista possível para as circunstancias. 

O destino escolhido foi os Açores, para conhecer as ilhas do Faial, Pico e S. Jorge e o objectivo foi somente comprar as viagens de avião, tudo o resto foi com o espirito de aventura, com a tenda ás costas e viver o dia a dia sem compromissos.

No dia 18 de Julho embarcamos num voo da Sata para o Faial, onde e depois de uma pequena pesquisa e conselho de uns amigos que já tinham estado no Faial, decidimos ficar no parque de campismo de Almoxarife, um parque de campismo espectacular, principalmente por causa de estar mesmo ao lado da praia com o mesmo nome e de ser esta uma das poucas praia de areia nos Açores. O único se não foi o facto de estarmos ainda com restrições por causa do Covid e os responsáveis pêlo parque terem os balneários interiores fechados, tendo deste modo tomar banho no exterior com água fria. A viagem do aeroporto para Almoxarife foi de taxi. 

ilha do Faial situa-se no extremo ocidental do Grupo Central do arquipélago dos Açores, separada da ilha do Pico por um estreito braço de mar com de 8,3 km (ou 4,5 milhas náuticas) de largura, conhecido por canal do Faial. A ilha tem a forma aproximada de um pentágono irregular, com 21 km de comprimento no sentido leste-oeste e uma largura máxima de 14 km, a que corresponde uma área de 172,43 km².

O clima é temperado oceânico, com temperaturas médias anuais do ar que oscilam entre os 13 °C no Inverno e os 22 °C no Verão, com frequentes vendavais e uma humidade relativa do ar em média acima dos 79%.

O Porto da Horta foi um importante entreposto nas ligações marítimas e aéreas (hidroaviões) e por cabo submarino no Atlântico Norte, mantendo uma actividade relevante como porto comercial e local de escala de iates nas travessias entre o continente americano e a Europa. A ilha é localmente conhecida por ilha Azul, designação que foi popularizada a partir da descrição de Raul Brandão em Ilhas Desconhecidas. O Vulcão dos Capelinhos, extremo Oeste da ilha, pode ser considerado também o extremo Oeste da Europa caso o Ilhéu de Monchique, nas Flores, seja considerado parte da América insular uma vez que assenta na Placa Norte-Americana.

Chegada ao Faial

No Avião



 
Praia de Almoxarife


Parque de campismo

Parque de campismo


Parque de campismo

No dia seguinte decidimos ir conhecer a Horta. Saímos do parque a pé, mas a meio do caminho começou a chover e depois de uma molha decidimos alugar um carro e ir conhecer a Ilha. Saímos da Horta com destino ao norte da Ilha, fazendo a primeira paragem no miradouro do Cabeço das pedras negras, para depois rumarmos para o Miradouro da Ribeira das Cabras, local imperdível na Ilha do Faial. 
A próxima paragem foi no Vulcão dos Capelinhos, um local incrível e magico, um dos pontos de maior interesse desta Ilha. Também ele um local brutal com paisagens lunares incríveis e com uma grande mística. Para além de todo isto o Governo dos Açores construiu um Centro de Interpretação de Vulcões no local absolutamente incrível e completamente submerso na terra, sem nenhuma poluição visual de toda a envolvência. Centro que merece uma visita obrigatória.   
Acabámos o dia na Caldeira do Cabeço Gordo, o ponto mais alto da Ilha onde se encontra uma antiga cratera Vulcânica. Mas tivemos azar porque o nevoeiro estava muito denso e não nos permitiu deslumbrar toda a envolvência da cratera. Para os apaixonados em caminhadas tem aqui uma dos percursos pedestres mais interessantes da Ilha. Um percurso circular com 6,8Km à volta da Cratera.  

  
Miradouro do Cabeço das Pedras 

 
Pelas estradas do Faial 

Miradouro da Ribeira das Cabras 

Vulcão dos Capelinhos 

Vulcão dos Capelinhos  

Farol do Vulcão dos Capelinhos 

No Vulcão dos Capelinhos 

A Manuela o Farol e o Centro de Interpretação  

Centro de Interpretação 

Casa abandonada em 1957 a quando da erupção 

Caldeira do Cabeço Gordo 

Túnel de acesso à Caldeira 

Paisagem 

No Alto da Caldeira 

No terceiro e ultimo dia na Ilha do Faial, fomos então conhecer a Horta e de tarde ficamos a descansar na praia de Almoxarife.
O dia começou também chuvoso e o passeio pela Horta foi em parte de baixo de chuva, mas como nos Açores as temperaturas são sempre amenas, para a chuva não incomodar muito basta andar com uma capa para se ficar bem. 
Na Horta visitámos os pontos de interesse turístico, como a Torre do relógio, a Igreja do Santíssimo Salvador, os jardins da Praça da Republica, a Marina, o Peter Bar. Peter Café Sport localiza-se no centro histórico da cidade da Horta, na ilha do Faial, nos Açores. Constitui-se em um marco histórico e cultural do arquipélago e, particularmente, da ilha. As expressões, consagrada entre os iatistas, resume esse destaque: "Se velejares até à Horta e não visitares o 'Peter Café Sport', não viste a Horta na realidade"Café Sport, símbolo do andar dos homens livres por um mundo belo e extenso sem fronteiras de raça nem de costumes. o Meseu da fabrica da Baleia. Sendo que um dos pontos imperdíveis é a Marina.  Marina da Horta, é a mais importante dos Açores e a quarta mais visitada do mundo. Tal facto deve-se à sua localização, que oferece um bom abrigo contra os ventos que vêm de todas as direcções e por isso é uma paragem obrigatória dos veleiros que precisam viajar das Caraíbas até o Mediterrâneo. Quem chega ao interior do Porto é chamado à atenção pelas imensas pinturas nas paredes que são um verdadeiro museu a céu aberto.
As pinturas servem para decorar e deixar o local mais colorido e divertido, acabando por eternizar momentos importantes de veleiros que passaram por lá. 
A tradição é de que toda embarcação que atraca na Marina da Horta deve deixar uma pintura alusiva à embarcação, e em retorno terá sorte e ganhará segurança durante a sua viagem. O paredão já está coberto de pinturas, algumas já desbotadas, outras mais recentes, mas sempre há algo novo para se ver. É uma maneira de deixarem a sua marca por terem passado numa das marinas mais importantes do mundo.

Horta 

Igreja do Santíssimo Salvador  

Horta 

Horta 

Torre do Relógio  

Marina da Horta 

Marina da Horta 

Como é que vou tirar isto daqui 

Peter Bar 

Peter Bar 

Praia de Porto Pim

Já na Praia de Almoxarife 

Camuflado 

descamuflado 

Igreja de Almoxarife 

Finalmente o Pico deixa-se ver 

Depois destes dias espectaculares na Ilha do Faial, que adorámos, a próxima paragem foi o Pico e com o mesmo espirito de aventura, não tínhamos nada marcado, apenas as viagens de barco do Faial para o Pico. 

A Ilha do Pico é a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, no Atlântico Norte. Está a 8,3 quilómetros da Ilha do Faial e 15 km da Ilha de São Jorge. Tem uma superfície de 447 km²; uma linha de costa com 151,84 km de comprimento, um número total de 31 ilhéus entre grandes e pequenos. Mede 42 km de comprimento por 20 km de largura. 

Deve o seu nome a uma majestosa montanha vulcânica, a Montanha do Pico, que culmina num pico pronunciado, o Pico Pequeno ou Piquinho. Esta é mais alta montanha de Portugal e a terceira maior montanha que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros acima do nível do mar.

O Pico é duma beleza que só a ele lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atracção. É mais do que uma ilha é uma estátua erguida até ao céu e amolgada pelo fogo, é outro Adamastor como o do cabo das Tormentas.

Ao chegarmos ao Pico fomos à procura do parque de campismo da Madalena para montar os nossos aposentos. Aqui aconteceu-nos uma das varias peripécias desta viagem pelos Açores. Depois de encontrarmos o parque verificámos que estava aberto mas sem ninguém na recção. Decidimos montar a tenda na esperança que entretanto alguém chega-se à recção, mas não foi isso que aconteceu e só ao sim de três dias é que apareceu uma Senhora na recção. Nessa altura somos ter com ela e explicámos o que tínhamos decidido, ao que ela respondeu com toda a normalidade, que tínhamos feito bem. Quando perguntámos o que era necessário e quanto devíamos, tivemos outra surpresa, quando ela nos diz que naquela parque não se pagava. 

No dia em que chegámos ao Pico o dia estava nublado e então decidimos alugar um carro e ir conhecer a Ilha, dando uma volta por toda ela passando pelos locais de maior interesse como o Farol da Ponta da Ilha, onde almoçamos e fomos muito bem servidos. A recta interminável da EN3, esta recta de 9 km corresponde exactamente à distância entre as ilhas do Pico e do Faial. Por outras palavras, se existisse uma ponte sobre o Canal do Faial, ela teria o mesmo comprimento da recta ‘Longitudinal’  assim é conhecida pelos naturais da Ilha. A Paisagem cultural da Vinha do Pico. A paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico, ocupa uma área total de 987 ha,  Este bem consiste numa espantosa rede de longos muros de pedra, espaçados entre si, que correm paralelos à costa e penetram em direcção ao interior da ilha. Estes muros foram erguidos para proteger do vento e da água do mar as videiras, que são plantadas em milhares de pequenos recintos rectangulares (currais), colados uns aos outros. Remontando ao século XV, a presença da viticultura manifestou-se através desta extraordinária manta de retalhos de pequenos campos, de casas e quintas do início do século XIX, de ermida, portinhos e poços de maré. A paisagem modelada pelo homem, de uma beleza extraordinária, é o melhor testemunho que subsiste de uma actividade outrora muito activa. A Lajes do Pico, onde se encontra o Museu dos Baleeiros, a pequena aldeia de Lajido, uma aldeia lindíssima que não se pode deixar de visitar. S. Roque do Pico e algumas Caldeiras. 
    

Partida de barco para o Pico

Na ligação 
Clássico nos Açores

Clássico nos Açores 

Caldeiras 

A Longitudinal 

Farol da Ponta da Ilha 

Lajes do Pico 

Lajes do Pico 

Lajes do Pico 

Lajes do Pico 

Paisagem cultural da vinha do Pico 

Paisagem cultural da vinha do Pico 

Paisagem cultural da vinha do Pico 

S. Roque do Pico

Lajido 

Lajido 

Lajido 

Os aposentos 

No segundo dia no Pico ficámos na Madalena a desfrutar da acolhedora Vila com os seus pontos de interesse e piscina natural magnifica para descansar e mergulhar naquele mar de águas límpidas e temperadas dos Açores. 

Câmara Municipal da Madalena 

Igreja Santa Maria da Madalena 

Piscinas naturais 

Piscinas naturais 

Ao terceiro dia no Pico, fizemos uma das nossas melhores aventuras. A subida ao topo da montanha.
A Montanha do Pico é um vulcão com 2351 m de altura. O seu trilho consiste na subida até ao Piquinho (Pico Pequeno ou Topo da Montanha), com início e fim na Casa da Montanha, a cerca de 1200 m de altitude onde a passagem é obrigatória para nos darem um equipamento GPS. O percurso tem cerca de 4 km e um desnível de 1150 m.

Quer a subida, quer a descida, têm uma duração média de cerca de três a quatro horas.

Ao longo da subida o terreno é variado (terra, rocha, gravilha). Embora haja vegetação rasteira na Montanha, esta nunca se encontra no percurso, pelo que sempre que se estiver a pisar vegetação, é porque já não nos encontramos no trilho.

Ao longo do percurso existem 47 marcos em madeira. O último marco está localizado dentro da cratera e indica o trilho para o Piquinho.

A maior duvida que assola todas aqueles que querem subir a montanha do Pico é se é fisicamente muito exigente. A resposta é sim, é a ascensão mais exigente que temos em Portugal sem evolver escalada.  

A descida ainda nos custou mais, talvez porque os músculos já estão cansados da subida e porque o terreno irregular obriga-nos a fazer mais esforço.

Nós optamos por ir com guia porque a Manuela não estava muito confiante. Fomos inseridos num grupo de oito pessoas, mas duas desistiram pelo caminho e só quatro é que chegaram ao Piquinho. 

Foi sem duvida uma aventura memorável, pela supressão, pelas paisagens brutais, pela companhia e motivação do guia que recordo com grande respeito e admiração.  

Casa da Montanha

Inicio da subida 


Caldeiras 

A subida 

Já por cima das nuvens

A desfrutar a bela paisagem  

A Manuela a superar-se 

O Piquinho 

No topo do Piquinho 

Do topo do Piquinho 

A descida 

A descida 

Na descida 

Lava solidificada 


O merecido petisco depois da aventura 

Do triangulo, agora só nos faltava a Ilha de S. Jorge. 
ilha de São Jorge é uma ilha situada no centro do Grupo Central do arquipélago dos Açores, separada da ilha do Pico por um estreito de 15 km - o canal de São Jorge. A ilha tem 53 km de comprimento e 8 km de largura, esta ilha é atravessada por uma cordilheira montanhosa que atinge a altitude máxima de 1 053 metros, no Pico da Esperança. A costa é em geral rochosa, com arribas altas e escarpadas. A grande particularidade desta ilha são as Fajãs. Fajã designa uma porção de terra plana, em geral cultivável, de pequena extensão, situado à beira-mar, formado de materiais desprendidos das arribas quase todas habitadas mas de acesso muito difícil. Na costa Norte, destacam-se as Fajã do OuvidorFajã da Caldeira de CimaFajã da Ribeira da AreiaFajã dos Cubres e Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Na costa Sul, as mais importantes são a Fajã dos Vimes e a Fajã de São João. Esta Ilha foi a que nos mais surpreendeu pela beleza natural e pela imponência. Uma Ilha absolutamente fantástica. 
No Domingo dia 27 de Julho, logo pela manhã apanhamos o barco na Madalena com destino a Velas de S. Jorge. A viagem demorou cerca de 1 hora e meia e com o mar agitado não foi muito agradável. 
Depois de chegarmos a Velas apanhamos logo um táxi para nos levar à Serra do Topo e dai iniciarmos um percurso a pé com cerca  de 6 quilómetros para a Fajã de Santo Cristo. Um percurso lindo e de uma beleza natural fora do normal. O se não, foi apanharmos mau tempo com muito nevoeiro que não nos deixou apreciar em toda a plenitude este percurso. 
Depois de Chegarmos à Fajã de Santo Cristo decidimos pernoitar ali e conhecer melhor este paraíso perdido e isolado, onde não existe corrente eléctrica e rede móvel, a onde só se chega a pé, de barco ou em moto quatro. Esta Fajã, possivelmente uma das mais bonitas e sem dúvida a mais famosa Fajã da ilha de São Jorge. Foi 1984 classificada como Reserva Natural, pelo Governo Regional dos Açores, especialmente por causa da existência de amêijoas na sua lagoa denominada Lagoa da Fajã de Santo Cristo.

Mais tarde foi classificada como sítio de importância internacional ao abrigo da Convenção de Ramsar, relativa às Zonas Húmidas de Importância Internacional como Habitat de Aves Aquáticas, graças à sua lagoa.

A bela Igreja de Santo Cristo, desta fajã, cujo patrono é o Senhor Santo Cristo, foi benzida no dia 10 de Novembro de 1835. Desde essa altura que se transformou num local de culto onde vão devotos de toda a ilha. Vão para o pagamento de promessas e pedidos de graças.

Como não existe parque de campismo e alojamentos local, o melhor sítio para ficarmos foi mesmo no largo da Igreja, onde no complexo da mesma existia casas de banho e um pequeno telheiro com lava louças. 

Velas

Velas

Velas

Inicio do percurso para a Fajã de Santo Cristo 

No percurso 

No percurso 

Fajã de Santo Cristo 

Os aposentos no largo da Igreja 

Igreja de Santo Cristo  

Lagoa 

Ao outro dia fizemos o percurso a pé da Fajã da Caldeira de Santo Cristo para a Fajã dos Cubres, também com cerca de 6 quilómetros. E se o percurso anterior tinha sido fantástico, este não se ficou nada a traz. Também ele de uma beleza brutal. 

Quando chegamos à Fajã dos Cubres, apanhamos um táxi para a Calheta de S. Jorge, onde assentámos barraca no parque de campismo e ficamos mais dois dias a desfrutar daquele paraíso.  

O parque de campismo da Calheta foi um dos melhores parques onde alguma vez fiquei, com acesso ás piscinas naturais da Fajã Grande condições excelentes e esplanada com restaurante. Para compor o ramalhete tem uma vista brutal para o Pico e localiza-se mesmo à beira mar e todo isto por três Euros a noite. 

Aqui aconteceu-nos outra peripécia. Ao sair da água bati com a cabeça num corrimão e fiz um golpe, no qual tive que ser saturado com  nove pontos,(um ponto por cada ilha dos Açores).

Como nestes tipos de sociedades pequenas um acontecimento destes é logo divulgado e ampliado por todos, foi recebido no posto médico como se fosse um ferido grave e até o Sr. Presidente da Câmara veio falar comigo, tentando de alguma forma solidarizar-se  comigo. Como o acidente deu-se também por causa de uns corrimões mal pensados para uma zona balnear, o Sr. presidente quis-me compensar de alguma forma, oferecendo bar aberto na esplanada e restaurante do parque e desta maneira a estadia na Calheta de S. Jorge foi absolutamente inesquecível.         

No percurso para a Fajã dos Cubres 

No percurso para a Fajã dos Cubres 

No percurso para a Fajã dos Cubres 

No percurso para a Fajã dos Cubres 

Fajã do Belo 

Fajã dos Cubres 

Parque de campismo da Calheta 

Piscinas naturais com o dito corrimão ao fundo 

O estrago 

A vista para o Pico 

Os aposentos no parque da Calheta 

Um lindo fim de dia 

Por conta do Sr. Presidente 😀

De facto os Açores são um paraíso na terra, ou neste caso no meio do mar, um local de paisagens brutais, uma viagem que eu não fiz, uma viagem que me fez a mim. Deixamos algo de nós para trás ao deixar este lugar. Permanecemos lá, apesar de termos partido. E há coisas em nós que só reencontraremos ao voltar. Viajamos ao nosso encontro quando vamos a um lugar onde vivemos parte de nossa vida por mais breve que tenha sido e esta foi um inicio de viagem para mim e para a Manuela para sempre, procurando outros estados, outras vidas, outras almas.




   






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