Umas das minhas resoluções de vida, era ligar de bicicleta e em autonomia a minha casa onde moro na a Agualva à Aldeia das minhas origens, Fragoselas e no ano da graça de 2018 na companhia de alguns amigos e familiares consegui concretizar esse sonho.
O percurso iniciou-se na Agualva e passados 450 quilómetros acabou na Aldeia de Fragoselas no Concelho de S, Pedro do Sul Distrito de Viseu. Aproveiteitámos os caminhos de Santiago e de Fátima para chegar a Águeda e depois virar à direita para apanhar a linha do Vouga até S. Pedro do sul e dai para a Aldeia de Fragoselas.
Uma viagem feita na companhia da Ana, do Ricardo, do Fernando, do Fábio e João, pessoas excepcionais e sem as quais tudo seria mais difícil de concretizar.
No primeiro dia fomos dormir a Santarém e o percurso correu com normalidade e sem grandes sobressaltos, apenas mais cansativo devido aos 120 quilómetros que percorremos. A viagem começou à porta da minha casa e com a companhia pontual do Sérgio e Carlos que nos quiseram acompanhar até ao parque das nações. O Fernando entretanto juntou-se a nós no Cais do Sodré.
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A partida
Na estrada Cacem-Caxias
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Na estrada Cacem-Caxias |
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Travessia da Marginal e linha do comboi |
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Travessia da linha do comboio em Caxias |
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Forte de Caxias |
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No passeio marítimo |
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Cais do Sodré, onde se juntou a nós o Fernando |
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Corrida da Mulher |
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MAAT |
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Padrão dos Descobrimentos |
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Cais do Jardim do tabaco |
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A caminho do Parque das Nações |
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A banheira Funchal |
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Parque das Nações |
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Sacavém |
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Inicio dos caminhos de Fátima em Sacavém |
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Perto de Santa Iria da Azóia |
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Passadiços da Póvoa de Santa Iria |
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Museu do ar na Póvoa |
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Estação da Póvoa |
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Pausa para o almoço |
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Igreja de Alhandra |
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Rio Tejo |
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Ecopista de Vila Franca de Xira |
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Ponte de Vila Franca de Xira |
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Estação |
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Campos agrícolas na varzia de Santarém |
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Central do Carregado |
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Estacão da Azambuja |
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Terra cultivada |
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A caminho da Valada |
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Mais uma pausa |
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Valada |
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Valada |
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Primavera |
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As marcas das cheias no Vale de Santarém |
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Hostl Santarém |
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O descanso das maquinas |
No segundo dia ligámos Santarém a Fátima numa etapa difícil por causa das subidas da Serra de Aires e Candeeiros. A primeira de Olhos de Agua a Santo António e a outra de Minde a Ourem.
Uma etapa marcada pelas primeiras avarias desta aventura, logo perto de Santarém o Fernando parte dois raios da roda da frente, o que valeu foi este pessoal estar preparado para tudo e ter raios para substituir. Se não um simples raio tinha-nos estragado toda uma viagem de seis dias.
A outra marca deste dia foi o Fernando ter tido uma quebra física que fez com que as subidas para ele, fossem autenticas paredes verticais. Mas os dias a viajar de bicicleta são feitos assim e no final tudo está bem quando acaba bem e o que fica são sempre as melhores memorias, a camaradagem e a cumplicidade que se queria no grupo.
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Saída de Santarém |
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Santarém |
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A substituição dos raios com todas as ferramentas necessárias |
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Campos verdes |
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Primavera |
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Campos verdes |
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Uma figura carismática dos caminhos de Fátima |
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caminhos de Fátima |
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Moinhos de Chã de Cima |
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Alibut a pomada milagrosa para os mamilos |
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Uma pausa nos moinhos |
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Nos caminhos de Fátima |
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Igreja de Monsanto |
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Elas andam ai |
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Pia da Bajouca |
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A vista de Santo António |
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Minde |
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Igreja de Minde |
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Almoço volante em Minde |
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A pensar "este é o ultimo cigarro, na próxima subida vou morrer" |
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A difícil subida de Minde |
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Caminhos de Fátima |
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Albergue de Fátima |
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Santuário |
No terceiro dia esperava-nos cerca de 67 quilómetros de Fátima ao Rabaçal e tudo correu bem até eu descobrir que tinha um pequeno rasgo no pneu e a seguir a hora de almoço o Fernando entalar a corrente entre a cassete e os raios da roda de traz. Só esta avaria fez-nos perder cerca de duas horas e como a corrente ficou ofendida do esforço partiu mais duas vezes até ao fim do dia. Tudo isto fez-nos perder muito tempo e o dia ter acabado já tarde. Os últimos quilómetros de Ansião ao Rabaçal já teve que ser por alcatrão. Mas mais uma vez o dia acabou em beleza com um jantar confeccionado no albergue pelo Fernando e em franca harmonia, conviveu e boa disposição que alias foi um dos pontos comuns em toda a viagem. Neste dia o nota mais negativa foi encontrarmos o Rio Nabão completamente seco. Quando há dois anos fiz o caminho de Santiago desde Lisboa, este tinha sido um dos percursos mais bonitos e com o rio assim seco a paisagem não tem a mesma beleza e foi uma desilusão.
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A partida de Fátima |
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Os primeiros quilómetros |
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Gondemaria |
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Primavera |
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Mós |
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Perto de Caxarias |
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Campos verdes |
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Igreja antiga do Fárrio |
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primeira avaria do dia. Um pequeno rasgo no pneu |
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Segunda avaria do dia. Corrente entalada na roda. |
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Percurso ao lado do rio Nabão completamente seco |
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Ao lado do Rio Nabão |
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Espécie autóctone |
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As compras para o jantar no Intermarche de Ansião |
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Ansião |
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Mais uma avaria com a Mestra a dar bitaites |
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Enquanto uns reparavam correntes partidas outros exploravam os arredores |
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Os últimos quilómetros |
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No fim de um dia a pedalar, nada como esfregar aloe vera para tonificar a pele |
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Aloe vera transportada carinhosamente desde Minde |
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Albergue do Rabaçal |
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Vista do Albergue |
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Rabaçal |
Ao quarto dia tínhamos a segunda etapa mais longa desta aventura, com 80 quilómetros do Rabaçal a Águeda. Este dia foi marcado por vários episódios, mas os mais marcantes foram as múltiplas avarias durante o dia até chegarmos a Mealhada e encontrar uma loja de bicicletas para comprar material para substituir o avariado. O meu pneu depois de vários furos acabou por ceder e rebentar a seguir a Coimbra, obrigando-me a repara-lo com uma agulha e linhas de costura. A corrente do Fernando partiu varias vezes até ser substituída por uma nova na Mealhada e com isto todo pensámos a meio da etapa e com tanta avaria que não conseguíamos chegar a Águeda, mas por incrível que pareça e com tanta perda de tempo, conseguimos e até mais cedo que nos dias anteriores.
O outro episódio marcante do dia foi termos encontrado 3 Italianos com os seus 60 anos e com bicicletas vintage, que estavam a fazer os caminhos de Santiago. Já os tínhamos conhecido em Santarém e tínhamos vindo a encontra-los todos os dias nos albergues, mas como ainda não nos tínhamos encontrado durante o dia, fizemos um pequeno percurso a seguir a Coimbra com eles em amena cavaqueira e em modo corrida até eu furar. Alguns acharam que tínhamos ganho a corrida, mas na minha opinião acho que não porque os sacanas dos velhos tinham muita pedalada.
Para finalizar o dia e como o Ricardo fazia anos fomos jantar a um restaurante para comemorar. Jantar esse que vai perdurar na nossa memoria para todo o sempre, pela parodia e episódios de boa disposição, principalmente do Fernando que estava inspirado e consegui por um restaurante inteiro a chorar a rir. Saímos do restaurante com a barriga a doer não de termos comido muito, mas de tanto rir.
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Primeiro furo do dia a poucos quilómetros do albergue |
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Em quanto uns reparam o furo outros divertem-se |
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Fonte Coberta |
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Vale do Poço antes de Conimbriga |
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Subida para Conimbriga |
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E em Conimbriga mais um furo |
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A caminho de Coimbra |
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Mais um furo. Já lhe tinha perdido a conta |
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Aproveita-se para abastecer |
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Coimbra à vista |
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Mosteiro de Santa Clara |
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Coimbra |
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Largo da Portagem |
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A sair de Coimbra |
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Os 3 Italianos |
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Desta vez foi o pneu que rebenta |
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Fica neste estado |
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Nada que não se resolva com uma agulha e linha de costura |
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Mas sempre com boa disposição |
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A caminho da Mealhada |
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Igreja de Mala |
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Mealhada |
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Mais um almoço volante nas ruas da Mealhada |
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Almoço volante |
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Creme protector quanto baste e assim foi à loja das bikes |
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Loja das bikes |
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A caminho de Alpalhão |
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A caminho de Águeda |
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Águeda |
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Albergue de Águeda |
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No Albergue |
Ao quinto dia, a ligação de Águeda a São Pedro do Sul foi brutal. Em Sernada do Vouga apanhamos a linha do Vouga, agora grande parte dela transformada numa ciclovia com paisagens de cortar a respiração. Foi sem duvida o trecho desta aventura mais bonito e espectacular, aliás para mim foi um dos percursos mais bonitos que alguma vez fiz, as pontes, os túneis e toda a paisagem envolvente são de uma beleza grandiosa.
A Linha do Vouga, originalmente conhecida como Linha do Vale do Vouga, e alcunhada de Linha do Vale das Voltas devido ao seu sinuoso traçado, é um troço ferroviário que liga a Linha do Norte, em Espinho, à Linha do Dão, em Viseu, numa extensão de 140 quilómetros. A Linha do Vouga foi inaugurada totalmente em 5 de Fevereiro de 1914. Actualmente só existe movimento ferroviário entre Espinho e Sernada do Vouga, uma vez que em 1 de Janeiro de 1990 foi encerrado o troço entre Sernada do Vouga e Viseu.
Pena este dia estar chuvoso e não nos permitir tirar mais partido do percurso, mas mesmo assim e depois de uma valente molha, chegamos a São Pedro do Sul de alma cheia e todos cagados.
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A partida de Águeda e a despedida aos 3 Italianos |
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Em Águeda usa-se os capacetes assim |
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Lamas do Vouga |
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Ponte de Sernada que serve para a circulação de carros e comboios |
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Estação de Sernada do Vouga |
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Ponte de ferro sobre o Rio Caima |
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O inicio de um percurso brutal |
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Inicio da ciclovia |
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Primeiro túnel |
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Ciclovia |
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Ponte de Santiago |
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Túneis |
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Ciclovia |
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Canastro |
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Vistas |
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Cedrim |
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Pausa |
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Ponte de Nespereira |
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Pinheiro de Lafões |
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Ponte de Pinheiro de Lafões |
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Ponte de Pinheiro de Lafões |
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Ponte sobre o Rio Zela |
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Ponte de Vouzela |
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ponte de Vouzela |
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Vouzela |
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Foi assim que as maquinas chegaram a S. Pedro |
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Foi assim que o pessoal chegou a S. Pedro |
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Termas de São Pedro do Sul |
No sexto dia tínhamos a ligação de São Pedro do Sul a Fragoselas com cerca de 38 quilómetros, mas com muita acumulada, visto que tínhamos que subir para a serra com inclinações que às vezes chegaram aos 34% . Estávamos todos muito expectantes, mas o dia acabou por correr bem e as paisagens assim como a boa disposição fez com que as dificuldades fossem superadas sem quase darmos por ela.
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A despedida da Pousada da juventude em S. Pedro |
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Primeiros quilómetros |
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Ciclovia entre as Termas e S. Pedro |
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Ponte de Lameira |
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Ponte de Lameira |
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Pouves |
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Ponte sobre o Rio Sul |
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Rio Sul |
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A caminho de São Félix |
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A caminho de São Félix |
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Sul |
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Gafanhão |
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Mata autóctone |
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Alguém que conhecemos no momento |
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As subidas |
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As subidas |
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A quem tenha adormecido a meio |
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As descidas |
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A Primavera na serra |
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Campo Grande |
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Deilão |
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A chegada a Fragoselas |
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As vistas em Fragoselas |
Assim acabou mais uma aventura espectacular na companhia de bons amigos e com recordações para a vida. A cumplicidade e a amizade foram os sentimentos mais profundos com que sai desta aventura, os momentos intensos são aqueles que nos ligaram para o resto da vida. A palavra maracujá é um exemplo disso, para o comum dos mortais identifica um furto, para nós identifica amizade cumplicidade e muito boas recordações. O facto de conseguir superar mais esta aventura de seis dias a andar de bicicleta em autonomia e ter feito 450 quilómetros para ligar dois locais emblemáticos para mim deixa-me muito satisfeito e a sentir-me no topo do mundo.
O regresso foi feito graças aos grandes amigos Filipe e Carlos que também costumam acompanhar-nos nestas aventuras, mas como desta vez não o poderão fazer, a sua participação foi ter ido buscar-nos e participar no jantar de comemoração.
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