A GR26 está implantada no maciço calcário de Sicó desde 2005 e integra 8 etapas pedestres que estão ligadas entre si, formando no seu todo a GR 26 - Grande Rota Terras de Sicó. Num total de 172 km e 5.200m de desnível acumulado. Como disse - etapas pedestres - pouco cicláveis e muito menos com carga nas bicicletas. Dai a desventura, porque dos 172 Km que queríamos fazer em 3 dias só fizemos cerca de 90 Km e muito fora de rota.
Na verdade o clima também não ajudou, com muita chuva no primeiro dia, ficando o terreno muito pesado e nalguns percursos muito escorregadio, o que nos levou a várias quedas, felizmente sem gravidade.
No primeiro dia dos 60 Km previstos, só fizemos 35 Km, de Pombal a Degracias. Logo na subida para o alto da serra do Sicó, apanhámos uns percursos completamente incicláveis, o que nos fez perder muito tempo. E se a subida foi difícil, a descida não foi melhor, com o piso escorregadio e num trilho de pé posto, experimentámos o doce sabor à terra do Sicó com varias quedas.
Neste dia o almoço teve que ser improvisado numa paragem de autocarro, devido à chuva e a pernoita foi num campo agrícola, porque já estava a ficar tarde e o dia a escurecer.
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Os preparativos em Pombal |
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Trilho a caminho da Aldeia do Vale |
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Aldeia de Vale |
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Na subida para o alto da serra de Sicó |
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Alto da Serra de Sicó a 550 metros de altitude |
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Almoço em Erieiras |
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O manjar |
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Ponte de Redinha |
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Em Redinha depois de sairmos da Rota e cortarmos pela nacional 527 |
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O acampamento em Degracias para a pernoita |
Ao segundo dia e com o clima bastante melhor, um dia soalheiro, começamos com o sacrilégio do Fernando. Os belos dos furos, foram tantos que perdemos o conto e resultado foi acabar por rebentar um pneu e por fim à nossa aventura nas terras de Sicó.
Ainda assim conseguimos fazer 57 Km entre Degracias e Alvaiázere, isto porque percebemos que não conseguíamos fazer toda a rota e decidimos corta-la por outras alternativas, como pelos caminhos de Santiago. Ficando para o ultimo dia a ligação entre Alvaiázere e Pombal, que não se concretizou, tendo que o fazer de taxi para ir moscar o carro a Pombal.
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Começo do dia |
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Buracas do Casmilo |
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Baloiço de Chanca |
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Baloiço de Chanca |
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Grande Fernando |
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Lagar de Azeite em Alvorge |
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Uma relíquia igual ao que o meu Pai teve |
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Num abastecimento improvisado de medronho |
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Puro prazer |
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O sacrilégio continuava |
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Até a uns pontinhos de linha e agulha servia para tentar safar o maldito pneu
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Mas o resultado foi este |
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O Fernando e a sua pasta de coco que serviu para todo, desde desodorizante a barrar no pão e até para cozinhar. Este homem atravessava Africa em autonomia só com um frasco de pasta de coco. |
Fica a promessa a mim mesmo que a desventura será aventura para a próxima. Percebi que este Rota é muito bonita e que vale mesmo a pena faze-la por completo, não sendo fácil de a concretizar por ser num terreno muito acidentado para fazer de bicicleta carregada, bem planeada e fugindo a trilhos menos cicláveis, que é possível sem fugir muito da rota original, vou conseguir faze-la.
Pelo texto Leonel!
ResponderEliminarO desafio está feito. Agora é avançar para ele.
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